Dúvidas sobre adoção? Confira dicas

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Mudar o destino de um animal abandonado é tudo de bom. Mas futuros tutores ainda têm dúvidas sobre o antes e o depois da adoção. Confira respostas sobre as principais dúvidas na hora de adotar:

1. Um animal só pode ser adotado se estiver castrado?

Sim. Mais do que inibir o aumento de animais abandonados, a castração colabora com a boa saúde e qualidade de vida deles.

2. Como prever o comportamento e o tamanho de um animal se não conheço sua origem?

Antes de ser colocado para adoção, ele é tratado, vacinado e castrado. Durante esse processo, a entidade responsável passa a conhecer o bicho. Quando há um traço de personalidade que possa implicar dificuldades de relacionamento, os futuros donos são avisados. Em relação ao tamanho que irá atingir, não se pode afirmar com precisão.

3. Animais que já sofreram maus-tratos são mais agressivos?

Não. Pode acontecer de o animal associar algum comando ou atitude do dono à época dos maus-tratos e, nesse caso, ficar bravo para se defender. As ONGs de adoção realizam trabalhos para recuperar animais traumatizados. Exercícios de adestramento também ajudam. É preciso apenas saber que atitude desencadeia a reação negativa e evitá-la.

4. É melhor adotar um adulto ou um filhote?

Filhotes são como crianças: dão mais trabalho no início, porém, se forem espertos e tiverem incentivo positivo, aprenderão rapidamente. Adultos podem ter adquirido certos hábitos, mas são altamente adaptáveis, tendo muitas vezes a mesma facilidade de aprendizado de um filhote.

5. Como saber se o animal está realmente saudável?

Secreção nos olhos, pelagem opaca, descamação na pele, odor na boca e nas orelhas são sinais de que há algo errado com a saúde de seu amigo. Se ele não apresentar nada disso, ainda assim solicite os laudos médicos. Muitos animais disponíveis para adoção foram vítimas de violência ou passaram por tratamentos de saúde. Na carteira de vacinação de cães devem constar as vacinas antirrábica e V8. Na dos gatos, antirrábica e, se possível, a V3.

6. O animal que já teve outro tutor vai gostar de mim?

Sim. Cães e gatos são adaptáveis e vivem o momento presente. Ao chegarem em uma nova casa não pensarão em seus tutores anteriores ou no lugar em que costumavam ficar. Sendo bem tratados, ficarão calmos e felizes no novo lar.

7. E se eu não me adaptar ao animal ou vice-versa?

Adotar é um compromisso sério. Mas podem, sim, ocorrer problemas. Algumas ONGs criaram alternativas para isso. Deve ser feito o acompanhamento pós-adoção por telefone e e-mail. Desistir do animal não deve ser uma opção: ele sofre com isso.

8. Já tenho um cão ou gato e quero adotar mais um. Como pode ser feita a integração entre dois animais da mesma espécie?

O processo de adaptação pode ser longo e exigir paciência. Profissionais recomendam que cães se conheçam fora de casa, em território neutro. Saia para passear com um deles e peça a outra pessoa que traga o outro. Deixe que se cheirem e estabeleçam a hierarquia. No caso de um ficar agressivo, repreenda-o, mas não deixe de confortar ambos, demonstrando sua vontade de que convivam bem juntos. Na casa, cada um deve ter brinquedos e tigelas próprios. Com felinos, o processo é parecido. Traga o novo gatinho e deixe-o em um ambiente separado. O gato mais velho sentirá o cheiro e, aos poucos, ambos poderão conviver.

9. Qual é o procedimento para adotar um animal?

Cada centro de adoção tem suas regras, mas há medidas comuns a todos. O adotante precisa ser maior de idade e apresentar CPF, Rg e comprovante de residência. Antes de levar o animal para casa, passará por entrevista em que será possível verificar se realmente tem condições de adotar. Feito isso, é preciso assinar um termo de responsabilidade, declarando assumir os cuidados com ele.

Veja como a adoção transforma e salva vidas:

Fonte: ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) disponível em: http://www.anda.jor.br/25/08/2016/confira-dicas-para-realizar-uma-adocao-responsavel

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